terça-feira, 30 de setembro de 2014

Momento...


Quando acabo de ler um livro!!

É neste momento que comprovo, o porque de ser tão selectiva no que toca a ler um livro da Harlequin Portugal, ainda bem que o livro estava gratis no site do Kobo se não, acho que ainda estava neste momento a dar com a cabeça na parede, pelos poucos euros (é certo) que tinha gasto!!

A história, lamechas, sem sentido, onde o homem é um verdadeiro bruto, arrogante, idiota, que tem a mania que a mulher faz tudo o que ele quer e pensa e não é faz?! *suspiro*
A mulher, chorosa, "totó", sem espinha dorsal, insossa! Zeus!!

O que mais me surpreende é que estas histórias saídas de uma parte da nossa anatomia, aquela que fica ali para os lados dos fundilhos, são escritas por mulheres... *vai ali tomar algo para a má disposição*

E perguntam que livro é... Eu respondo para não o lerem, se o fizerem é por vossa conta e risco, não minha! 
"Paixão Siciliana" de Lucy Monroe.
Só de me lembrar, tive um arrepio.

Boas leituras, pelo menos para vocês!

"O Curioso caso do Pum que Virou Livro" por Lady Whistledown



Esta Vossa Autora tem sido confrontada com temas deveras apelativos que têm sido de interesse público, porém o primeiro artigo que escreverei será dedicado a uma conversa imprópria mas que não deixa de ser assaz curiosa.

A caríssima Ana García Martins, nacionalmente conhecida como A Pipoca mais Doce é uma senhora de estranhos hábitos, tendo o invulgar costume de chamar os seus leitores de "pequenos póneis" referência que nos remete à infância e que deixa esta Vossa Autora deveras surpreendida por não conseguir descortinar se se referirá aos leitores como infantis ou se ela própria estará a sofrer de algum distúrbio ocular. 

Porém, gostaria esta Vossa Autora que este fosse o único defeito a apontar a esta jornalista. É no mínimo surpreendente que alguém cujos artigos girem à volta da publicidade e do obsoleto tenha tanta visibilidade, estranha-se a popularidade pela escassa qualidade nos temas retratados e que tanta alegria trazem ao povo que a trata como ícone de referência e cultura. Não esquece a esta Vossa Autora a desastrosa crítica feita por Ana García Martins a uma jovem enferma que havia sido agraciada com uma presença num evento social de grande visibilidade. A jornalista, que deveria ser uma pessoa informada, tratou de forma assaz prepotente a jovem tendo mais tarde se retratado, porém a acção ficou marcada e nunca a Pipoca foi mais Amarga.

Lamentavelmente, o facto da senhora ter construído uma tal marca à volta deste nome rendeu-lhe participações em programas televisivos, CD's com as suas escolhas musicais e ainda três livros de conteúdo absolutamente vazio mas que fizeram a alegria das hostes. A Pipoca mais Doce publicado pela Oficina do Livro em 2009 tem uma das sinopses menos apelativas de sempre sendo apenas superada pelo resumo do livro Estilo, disse, ela publicado pela Matéria Prima e para cúmulo do desinteresse a Editorial Presença lançou o ano passado um livro/agenda com o já ultrapassado título A Pipoca mais Doce. 

Tudo isto, para vos falar da mais recente proposta da Porto Editora, para que a caríssima Ana Garcia Martins escrevesse uma série de livros infantis. Ora aqui a Vossa Autora ainda pensou que talvez a senhora fosse mais dotada para este género literário porém ao deparar-se com o título e capa do livro desapareceram quaisquer esperanças que algo mais criativo surgisse pela "pena" da jornalista. Tivemos o desprazer de folhear a dita "obra" numa qualquer livraria e não restaram quaisquer dúvidas que o mundo literário está a ruir. Parece que a jovem Ana desconhecia que os bebés também soltavam gases e a estupefacção foi tanta que teve de retratar esta descoberta por escrito. Gostaríamos que as nossas crianças fossem agraciadas com obras literárias mais estimulantes e não é o "Pum" que o pequeno Mateus deu que irá enriquecer o panorama literário infantil.

Esperemos que os próximos títulos da dita colecção sejam mais apelativos, se não cá estará esta Vossa Autora para vos dar a sua reflexão.

Reflexões de Lady Whistledown, setembro de 2014

sábado, 27 de setembro de 2014

Novidades de Outubro [actualizado]

Até este momento:

Sai dia 10 - Sinopse AQUI
Sai dia 10 - Sinopse AQUI





















Sai dia 7 - Sinopse AQUI
Sai dia 24 - Sinopse AQUI





















Sai dia 10 - Sinopse AQUI
Sai dia 28 - Sinopse AQUI





















Sai dia 28 - Sinopse AQUI
Sai dia 14 - Sinopse AQUI




















Sai dia 4 - Sinopse AQUI
Sai dia 21 - Sinopse AQUI




















Dai dia 28 - Sinopse AQUI
Sai dia 8 - Sinopse AQUI




















Sai dia 14 - Sinopse AQUI
Sai dia 21 - Sinopse AQUI




















Sai dia 28 - Sinopse AQUI
Sinopse AQUI





















Sai dia 09 - Sinopse AQUI
Sai dia 23 - Sinopse AQUI


Sai dia 17 - Sinopse AQUI
Sai dia 29 - Sinopse AQUI
Sai dia 20 - Sinopse AQUI
Sai dia 29 - Sinopse AQUI

Sai dia 29 - Sinopse AQUI
Sai dia 23 - Sinopse AQUI

Sai dia 23 - Sinopse AQUI










sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Capa do Mês

Setembro

O mês ainda não acabou mas todos os livros que seriam lançados este mês já estão "apresentados". Como tal, resolvi escolher já qual foi a capa de mais gostei!
Ela é simples, mas talvez por esse motivo, pelas cores, escolhi!

E a capa é...


quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Comunicado



Fiquem atentos!

*

Opinião de "No Olvides el Pasado" ("Legend") de Jude Deveraux

Jude Deveraux é uma autora obrigatória, seja na minha estante caso o livro tenha sido publicado em Portugal, seja na minha estante "virtual" de ebooks! 
Sendo assim, ao deambular no site do Kobo, vi que iria ser publicado em Setembro pela plataforma este livro, mesmo que em Inglês tenha saído em 1997. Lida a sinopse, a pequena sinopse em castelhano, gostei, recolhi mais opiniões e resolvi adquirir o livro e não me arrependo!

Começo por criticar o título do livro, sei que é um livro Espanhol mas mesmo assim ficaria melhor que tivesse continuado com o nome original de "Legend", mesmo que este seja em Inglês, porque depois o ter lido compreendi o porque do título e este tem todo o sentido!

Como se pode ler na sinopse a protagonista irá ao passado, não é o primeiro livro que leio com este "salto no tempo", já o tinha lido nos livros de Karen Marie Moning na sua série "Haghlander's", porém admito que nem sempre me parece plausível estes saltos temporais, contudo a autora até os tratou "bem" e vi os acontecimento como no livro, uma porta que se abre e para lá dela está outro tempo!

Algo que me podia deixar "apreensiva" no decorrer da leitura, era o casal principal porém aqui... Não, não quero falar disso ou mesmo referir o que aconteceu, porque para o fazer teria que contar praticamente o que se passa e não quero! Devo só referir que gostei bastante da forma como a autora deu sentido à vertente romance.
Kady mesmo sendo "ingénua" no seu íntimo, mesmo que determinadas situações eu com a minha personalidade "teria partido a loiça toda", algo que ela não fez, não deixa de ser uma mulher forte e sem medos, doce, crente, eu como leitora não consegui ficar "chateada" com ela! Mas... Não era uma personagem tonta!
Quanto ao personagem masculino... Nada a comentar!
Outro ponto que gostei no livro, a autora conseguia levar-nos por um sentido mas numa determinada altura algo acontecia que nos fazia dizer... "Ah!!! Não esperava!", mesmo que depois de o saber, houvesse um ou outro facto que podia ter-nos levado a tal!

Este, é segundo livro que leio a castelhano e não será o último! Custou a pegar nele, não por causa do idioma que estava escrito mas sim porque não ando muito viradas para as leituras este últimos meses porém quando lhe peguei a sério, li num dia!!!

Em 5* dou 4! 

Para quem gosta da autora e não se importa de ler em castelhano ou mesmo em inglês, recomendo! 

*
Deixo aqui a sinopse em inglês, assim como a capa!

Her wedding fast approaching, celebrated chef Kady Long knew she was the luckiest woman alive... until she slipped into a delicate satin wedding dress she found in and antique flour tin, and was overcome by an odd dizzy spell. When she came to, Kady was in the dusty western town of Legend, Colorado-- where a hanging was about to commence! With quick wits and more than a little moxie, Kady halts the proceedings, much to the relief of one Cole Jordan, a tall, thankful, and very appealing man. Now it's Kady's turn to enlist his help to find a way back home. But before long, Kady discovers a passion that she knows can only live in Legend-- until Cole reveals a secret that unites them in a way Kady never could have imagined.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Estejam Atentos...


As...



Estão a chegar...

Rubrica: Título "Nhé"... O primeiro!

Vamos ser sinceros... Vocês dão puns, certo??? Qualquer pessoa dá um pum... Eu dou, vocês dão, a diferença está som, na duração e o odor... mas qualquer um dá um pum, até os animais! Bem, será que os peixes dão puns? hahaha já imagino a água a fazer bolhinhas! Ui então o tubarão baleia! ME DO!

Todos produzimos gases e estes tem que ser expelidos! É um facto!
Porém, expliquem-me o porque quê este título? Ok, podem dizer "Ah i tal é um livro para crianças, fica bem falar em puns, é cutxi, cutxi" mas qual será o título do próximo livro, "Quem fez Chichi no Tapete"? Ou "Ups!!! Que Mau! o Cocó saiu da fralda"? Será?!! Mistérioooooo, já dizia em tempos áureos D. Milu!


Quanto ao conteúdo do livro, quero ficar remetida ao silêncio! Isto porque estou de luto pelos neurónios que se suicidaram, sei que é um livro direccionado para as crianças mas... Ponto final!

Vamos lá às opiniões, estão no espaço que podem dizer o que lhes vai na alma, deitem tudo cá para fora, eu deixo e nem me preocupo com o odor, ele está... digamos que a condizer com o post!

PS e nota de rodapé - Pipoca que me perdoe mas quem escreve livros pode ser sujeito a criticas, porém desejo tudo de bom para o seu menino! Quero que isto fique assente!

Boas leituras ou... Não!

Pedido!

Venho por este meio, solicitar aos meus caríssimos amigos e amigas fecebookianos, que me mandem para o e-mail smrc.face@gmail.com, opiniões que tenham sobre livros que odiaram ou que acharam absurdos, para participarem na rubrica "Uma Parede que Pariu Livros".

Espero resmas e paletes de e-mails! =P

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Opinião sobre "Espero por Ti" de J. Lynn

"Clique" na Imagem para ler a Opinião

Opinião sobre "Pecado" de Sylvia Day

Sinopse AQUI
Para quem me conhece sabe que a minha relação com os livros da autora Sylvia Day, não é nada famosa. Tentei ler o primeiro da série Crossfire e não passei dos primeiros capítulos, literalmente não é a minha “praia”. Entretanto saiu outra série, está mais virada para o fantástico e só de ler os comentários de uma amiga facebookiana, traumatizei junto com ela, é ai que a editora Quinta Essência entra nesta equação, foi surpreendida com a oferta do novo livro da autora que a editora irá lançar dia 27 de Maio e no site uma semana antes, fui das poucas leitoras a ter a oportunidade de ler o livro em primeira mão, antes mesmo de sair e admito que depois de muito pensar, de perguntar, dei uma nova oportunidade à autora.

Vamos ao livro…

Tenho que dizer que no meio de tudo foi uma agradável leitura, sendo eu muito “esquisita” com as autoras que escrevem livros de época neste o ser desse tempo não me criou qualquer conflito, o que me criou realmente um conflito com o meu “eu interior”, foi a relação do casal principal e dei por mim a agradecer aos Deus, por haver uma estória paralela aos mesmos!

Para mim a estória dos dois resumiu-se à tensão sexual entre eles, houve alguns pontos marcantes da vida de ambos que foram revelados mas praticamente passaram mais de metade do livro em tensão ou em cenas de cama, cenas essas que são cruas de mais para o meu gosto, há o uso de palavras que não gosto, compreendo a rudeza da personagem masculina mas… Não gosto! Neste casal achei que ela era bem mais adulta que ele, mais “pessoa”, ele achei-o oco e pensava demasiado com uma parte da sua anatomia, algo que me desagradou também!

Tudo o que envolveu o casal principal até uma determinada altura foi o ponto pior da estória, vamos agora ao que mais gostei no livro, primeiro tenho que dar os parabéns à tradutora, à editora, à excelente tradução. Palavras de baixo calão foram usadas na altura certa e com sentido, falo nessas porque mesmo não sendo moralista não sou adepta do seu uso discriminadamente e sem sentido, neste livro não aconteceu, o que me agradou.
Também adorei a estória da irmã da Jess, “caiu-me” tão bem aquele drama, adorei a Hester e o Michael, gostava tanto de ler um livro sobre eles, de saber se ela deu a volta por cima, se superou, se ele conseguiu! Fiquei rendida a este casal! Porém pelo que vi a autora não tem nenhum livro deles!

Resumo, posso dizer que em parte fiz as pazes com a autora, continua a não ser uma das minhas autoras de eleição mas admito que posso vir a adquirir o restantes livros da série, isto se a Quinta Essência não quiser fazer de mim uma cobaia e me mime com mais livritos! ;-)
Recomendo este livro para quem tem “traumas” com Sylvia Day… É um bom livro para levantar o lenço branco de paz!

Em 5 estrelas, dei 3… 

Opinião do Livro: "O Estranho Fado de Elias" de Vasco Ricardo


Nota: Neste momento ainda está a digerir a sensação amarga do final...

Sempre ouvi dizer que um livro nos "agarra" pelas personagens, aqui, neste fado aconteceu-me, fui agarrada por uma das personagens mais neuróticas que conheci, por uma personagem que me fez ter um extremo carinho por ele! Para...

Entre os seus tiques estranhos, as suas manias, Elias marca porque o próprio é consciente das suas falhas, das suas neuroses, manias e tiques, é por ele ser diferente, por ter uma reacção contraditória, uma reacção tão inesperada do que se está à espera às situações, que me cativou!

Houve alturas que dizia para mim mesma "raios, não conseguia viver com um homem assim"... "Ai que agora sou eu que começo a ter tiques nervosos", parece-me que são essas as reacções que um autor quer ao seu livro, quer que o leitor sinta o que a personagem sente, que queremos entrar no livro para apertar o pescoço ou simplesmente dizer "não precisas disso", para dar a mão e ajudar e eu senti todos este sentimentos, torci sempre pelo personagem!!!
Não, não estou a dar "graxa" e a querer dizer bem do livro que é de um amigo, nem que esse amigo seja só no mundo do Facebook, digo porque o sinto, digo porque me deixou a cada final de capítulo com a vontade de saber mais, de ver tudo respondido mas como em qualquer bom escritor, a historia e a personagem é-nos dados aos poucos, digo porque senti o que a personagem sentiu, digo porque fiquei com lágrimas nos olhos, digo porque tive vontade de "bater" ao escritor, por ter-me feito apaixonar pelas personagens para...
Juro Vasco, se tivesse à minha frente neste momento apertava-te o pescoço... Como te disse em privado, ISTO NÃO SE FAZ!!!
Foi muito bom ver um "estória" escrita por um homem, de ler a "estória" de um homem! De um homem tão complexo, que eu como leitora queria ajudar e acarinhar!

Quanto à escrita, já conhecia por crónicas feitas pelo autor porém a mesma é diferente de um livro, gostei! Uma escrita fluída, agradável que não se dá pelo virar das páginas.

Se o livro estivesse no Goodreads, daria 4* de caras e não levaria 5 por dois motivos, primeiro não era necessário tantas descrições, mas ai o mal é meu pois não sou pessoa de gostar de descrições em demasia, o outro é pelo final! Não consigo, é mais forte que eu! O livro é excelente, vale a pena e valia a pena se uma editora pegasse nele!

Ah!!! Sr. Vasco Ricardo, este final ficou entalado, por isso ainda "te odeio"... =P

Opinião sobre "Os Adivinhos" de Libba Bray

Sinopse AQUI
Este é um daqueles livros que ou se gosta ou se odeia, a meu ver que não há um meio termo.
É um livro que primeiro temos que gostar ou pelo menos "tolerar" a temática do paranormal, temos que gostar da idade dos protagonistas ou pelo menos querer experimentar essa "etapa", o que foi mais o meu caso já que não é uma faixa etária que esteja habituada a ler, temos que ter a atenção a época em que se passa a história, anos 20, tempos da Lei Seca, Nova Iorque, tempos boémios, de grandes extremos tanto de pobreza como de riqueza, tempos em que as crenças, as novas religiões (ou as velhas) estavam muito enraizadas, o racismo!
Depois desta pequena introdução, entrarei na história do livro.

A principal protagonista tem 17 anos, uma miúda mimada, que cresceu numa família rica ou pelo menos de bem na vida, mas que no fundo é "disfuncional", uma tragédia que ocorreu quando Evie ainda era criança modifica e altera a família, levando a que Evie cresça a causar problemas, a chamar a atenção. 
Houve alturas que pensei que as atitudes dela, era de uma jovem que a última coisa que teve foi o amor dos pais, as suas palavras a sua compreensão, a própria chegou a pensar porque é que os pais não falavam com ela como falava o tio Tito!
É esse causar problemas, é a personagem querer quebrar as regras e as barreiras que a sociedade da época obrigava, é o uso do seu dom, que a leva a ser enviada para Nova Iorque para junto do tio solteiro, começando nessa altura a grande aventura.
Como a sinopse refere, começam a ser assassinadas pessoas e Evie é de um momento para o outro envolvida da "caça" ao assassino!

Enquanto decorre a resolução dos homicídios, vamos conhecendo outros intervenientes na história, todos eles ou a maior parte com o seu dom, uns ajudam no caso outros simplesmente nos é apresentado a sua história, os seus problemas.
Tomamos conhecimento do quanto era complicado um relacionamento nem que fosse só de amizade entre um negro e uma branca.

Gostei do desenrolar da história, sim a Evie é mimada, é inconsciente mas quem não o é aos 17 anos, ainda para mais da classe social que pertence? 

Só houve um ponto que achei meio rocambolesco, não, não foi o assassino ser quem é, não foi colocar "anjos e demónios", foi o Jericho ser quem é! "Oh pah"! Sei que os EUA são uma grande potência, são pioneiros em muitas coisas, foram os primeiros a irem à lua mas Jericho ser quem é nos anos 20? Me poupem!

Quanto à escrita da autora, gostei simplesmente não era necessário era ser tão descritiva!

Agora é esperar pelo 2º livro e ver se Evie cresce como pessoa ou continua a colocar os pés pelas mãos, sem pensar nas consequências! Mas como na vida um acto, tem uma consequência, acredito que ali também...

Em 5 estrelas, dei 4... Venha o próximo! 

Opinião sobre "Entre o Agora e o Nunca" de J. A. Redmerski

Sinopse: AQUI
Começo por dizer que li este livro influenciada por várias opiniões, só ouvir/lia que o livro era maravilhoso, que valia a pena, claro que no meio há sempre quem pense o contrário mas como tudo na vida, resolvi então participar num passatempo mas sempre com a ideia de gastar alguns euros e ler o livro que tanto falavam, porém tive sorte e ele saiu-me no passatempo!
Não posso dizer que vá ser o livro do ano para mim, quando penso no "Livro do Ano" vem-me à cabeça o livro que esteve nessa categoria em 2013 e mesmo tendo gostado deste livro, não teve o mesmo impacto do livro do ano passado, talvez por falarem tão bem dele, talvez porque já sabia ao que ia, o que não aconteceu em 2013 em que o livro foi uma total surpresa.
Contudo posso dizer que "Entre o Agora e o Nunca" está no patamar do excelente e irei dizer por quê!

Gostei da forma como a autora construiu as personagens, ambas na casa dos 20, ele com 25 e ela com 20, personagens que procuram um sentido para a vida e se questionam do "quem são, o que querem, o que procuram"... Quem não o faz ou fez uma vez na vida?
Gostei de ver a história ser construída de "dentro para fora", não há nada exterior que desencadeia o passo que Cam dá, talvez aja mas ela é do interior da própria personagem e não por que esteja a fugir de um problema, está sim a "fugir" da rotina e tentar dar um sentido a tudo, Andrew simplesmente se desloca para visitar o seu pai e é aqui que ambos se conhecem.
O que mais me fascinou nesta história é o amor das personagens nascer aos poucos, começa com o "à vontade", a confiança, depois vem a "atracção", o companheirismo e só mais para o fim a atracção é "consumada", não é a história que mais se vê nos livros de hoje, em que os personagens se conhecem e caem "de quatro" (figurado ou não), não neste livro à a construção, a descoberta! Gostei!
Lógico que as coisas não são fáceis, não o são porque ambos escondem algo!
Admito que mesmo sabendo que existe um segundo livro, fiquei com o coração nas mãos quando li algo no final! Assim como sei que aconteceu alguma coisa que os levará de novo à estrada e desconfio o que seja... Mas terei que esperar pelo 2 livro!

Quanto à escrita da autora, gostei, envolve-nos na escrita e mesmo com uma ou outra palavra que fica mais brusca em português seja presente, essa não retirou a essência da escrita, até porque tem um motivo de ser a palavra não "cai" ali por cair!

Bom livro! Esperemos que o 2º não demore muito e que a editora publique outros autora! Excelente bombom!

Em 5 estrela dei 5. Boas Leituras.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Opinião sobre "Um beijo Inesquecível" e "Conquistadora" de Teresa Medeiros

Sinopse AQUI
Opinião:
Começo por dizer que... Recuperei do último livro da autora e do "trauma Conn", esse "trauma" profundo que o protagonista do livro A Conquistadora causo na minha maravilhosa deusa interior (sorry mas até me esquecer da deusa interior de 50 Sombras, não consigo para de a utilizar e não li os livros), na minha essência como mulher pensante, esse foi curado pelo maravilhoso Sterling que mesmo com seu mau humor, no seu "sou um duque", no nariz empinado e no "não vou amar nunca", conquistou-me e colocou Conn bem fundo, no inferno onde ele deveria ter acabado o livro. Sim, Conn é um ódio de estimação.
Depois deste meu pequeno "destilar" de veneno sobre a outra personagem e de ter recebido um rebuçado do mais doce que há, posso dizer que a escrita da autora continua excelente, fluida, de leitura agradável e cativante que nos prende no "quero saber mais", no "quero saber como ela vai resolver as coisas", e no "ele vai perdoar quando souber?"...

Atenção, a restante opinião pode conter spoilers.

Quando procurei opiniões sobre o livro no site goodreads.com, li algumas desagradáveis em relação à personagem feminina.
Laura, era uma mulher de 20 anos, uma mulher que para receber a herança da casa onde morava com os irmãos, tinha que casar até ao seu aniversário, isto é, tinha 3 semanas para encontrar um noivo.
Sterling, um homem que cresceu com uma grande amargura. Quem não ficaria amargo, se o seu pai o tivesse vendido e se a sua mãe não tivesse a coragem para o impedir, homem que sofreu nas mãos do tio tirano, muitas vezes até para proteger a própria prima.
Foram estas duas personagem que a certa altura do livro se encontram, ela com toda a sua memória, ele sem se lembrar de quem era.

É verdade que podemos dizer que Laura, mente, que tenta a todo o custo levar o homem que encontrou na floresta, sem se lembrar quem é a fazer o que ela quer. A casar com ela, a ser reitor no povoado, resumindo ela tentar "fazer" o homem dos seus sonhos, que sou eu para a criticar para mais naquela época o tentar construir uma vida segura para ela e para os irmãos? Eu não consigo, mesmo que esteja a falar de uma personagem. Se medir tudo, ela prejudicou-se mais a ela, do que todos os outros, mesmo no meio dos enganos, das mentira a única que teve que arcar com as consequências foi ela mesmo.
Quanto ao "amadurecimento" de Sterling, pareceu-me que no meio da perda de memória, começou a redescobrir-se mesmo sem dar isso, como tão bem Laura referiu quando estava com ele em Londres, o homem que ele foi enquanto não se lembrava de nada, deveria ter sido o homem que ele se transformaria se tivesse crescido com o amor da mãe.
Porém depois de recuperar, Sterling voltou a sentir a mágoa, o rancor pela mãe mas aqueles dias que passou com Laura, na sua casa de infância, abanou o "Demónio de Devonbrooke" fazendo-o demonstrar que não era tão frio como queria parecer e tinha um coração enorme, mesmo que o quisesse afogar dentro do peito.

Houve alturas na 2º parte do livro que fiquei com o coração apertadinho e com uma lagrimazita nos olhos, algo que não é normal em mim. Uma foi quando ele constatou que o afastamento de Laura e dos irmãos, lhe estava a apagar a luz, a alegria e cada vez ela estava mais triste e mais sozinha, levando-o a... É melhor lerem o livro.
A outra foi quando ele leu o carta que Laura lhe deixa, sentir a emoção dele ao mesmo tempo da dela, foi de "cortar o coração" mas tudo se resolve.

Ah!!! Não posso esquecer dos irmãos da Laura e dos dois fieis empregados.
A Lottie, que terror de criança mas no meio de todo esse terror, ela só tinha medo de perder a irmã para um estranho e sempre que fazia uma asneira para atingir Sterling, só saia confusão.
George, um rapaz que queria ser o homem da casa mas a sua idade ainda não o deixava porém tentava por todos os meios proteger as irmãs.
O casal maravilhoso Dower e Cookie, o que eu ri com esses dois, ele com a paranóia que Sterling era um perigoso assassino e ela, porque já tinha visto tudo num homem... Ou talvez não fosse assim.

Concluindo, gostei deste livro, fiz as pazes com a Teresa Medeiros e não me arrependo de o ter comprado. Depois do livro A Conquistadora, não pensava dizer isto mas... Venho o próximo, cá estarei para comprar.

Em 5 estrelas, dei 4... Acho porque ainda não me esqueci do livro anterior.


"Clique" na Imagem para ler a Opinião


Opinião sobre "O Inferno de Gabriel" de Sylvain Reynard

Sinopse:
O enigmático e sedutor professor Gabriel Emerson é um reputado especialista na obra de Dante. Mas à noite dedica-se a uma vida de prazer sem limites, não hesitando em usar a sua beleza de cortar a respiração para manipular as mulheres a satisfazerem cada capricho seu. Talvez por isso se sinta torturado pelo passado e consumido pela crença de que está para lá de qualquer salvação. Quando a jovem Julia Mitchell se inscreve como sua aluna de pósgraduação, Gabriel não consegue ficar indiferente. Ela é linda, deliciosamente inocente, um diamante em bruto para ele polir. Sempre que Julia se apercebe do olhar de predador dele, espera sentir receio, mas o que verdadeiramente sente é uma estranha luxúria que a assusta. Desejando desesperadamente possuí-la, Gabriel põe em perigo não só a sua carreira, como ameaça desenterrar segredos de um passado que preferia manter oculto. Uma história inebriante sobre amor proibido, luxúria e redenção, O Inferno de Gabriel retrata a jornada de um homem que procura escapar do seu próprio inferno pessoal enquanto tenta conquistar o impossível: perdão e amor. 

Opinião:
Este livro está "conectado" e isso pode ser comprovado pelo "post-it" amarelo e tão chamativo que a capa do livro tem, como algo parecido, a tocar no tão famoso livro, As Cinquentas Sombras de Grey. Quanto a esse ponto, não sei dizer se está ou não correcto porque tudo o que soube sobre o livro referido anteriormente, foi descrito e transmitido por outras leitoras, porém de um aspecto estou certa, tem uma escrita melhor, mais cuidada e história. Que me perdoem as "fãs" do Sr. Grey...
Pessoalmente sou uma anti "livros só de sexo", não sou pudica, não tenho problemas em ler cenas sexuais em livros porém, o livro tem que ter uma história, tem que ter um fundamento, algo mais para contar do que "comerem-se uns aos outros", porque sinceramente para isso, para ler sexo e somente sexo, há inúmeros sites pornográficos pelas estradas da internet, basta ir ao google e chega-se lá, ai vê-se sexo por sexo, sem histórias e sem conteúdo! (desculpem o cru das palavras)
Haver sexo, amor, "sacanagem" é bom num livro, faz parte da vida mas ser o principal protagonista, não obrigada.

Depois desta pequena observação, vamos ao livro...

Aqui não há "deusas interiores", mais um ponto que soube das leitoras de 50 Sombras de Grey, a personagem feminina é somente uma personagem tímida, insegura em determinados aspectos, cora com alguma facilidade mas somente quando a personagem que a faz corar, tem algum significado para ela, é virgem mas não tão inocente como podia-mos pensar, passou por muito deste criança e essas vivências, fizeram com que tivesse uma perspectiva muito particular do amor, e do que queria nesse aspecto para a sua vida. Podia-se pensar que seria uma personagem fraca, manipulável mas não é de todo, tudo o que faz é por amor, e nesta altura da sua vida, quando a magoam, vira uma leoa e chega a confrontar sem meias palavras quem a fere. Desde as primeiras páginas, vi que são mais os outros que pensam que ela é frágil, por ser tímida, são aqueles com quem ela convive que a fazem frágil, não ela!
Outro aspecto da personagem que me agradou muito, é ser bastante madura, culta e inteligente. Mesmo quando confrontada com o lado mais negro de Gabriel, sempre conseguiu ver para lá da sua dor, para lá desse lado e olhar os por quês, para os motivos. Não sei como irá a personagem evoluir mas tem tudo para ser uma excelente personagem feminina.

Gabriel... Gabriel e Gabriel! Posso começar por dizer que nas primeiras 30 páginas do livro, tive vontade de atirar com o livro à cabeça de alguém (coitada da pessoas que fosse alvo, o livro é grande), era uma personagem arrogante, mal humorada, implacável, pretensiosa, chegava a ser mal educado, bruto, uma "grande cavalgadura" posso dizer. Porém quando numa determinada cena ele corou, amoleceu um pouco o meu coração, quando começou a luta interior entre o querer e o poder, na relação com a Júlia, comecei a pensar se ele era realmente como demonstrava ou se simplesmente era uma capa. Depois houve uma situação que mudou tudo, levando-me a pensar se a personagem iria se transformar num homem obcecado por uma mulher mas não...
Gabriel é um homem que passou por muito, algumas situações ele não teve culpa, outras foram por escolha própria, levando ao que é hoje ou aquilo que ele quer que seja, porque pensa que não merece melhor.

Vi estas duas personagens, como a luz e a escuridão, como a noite e o dia, como a lua e o sol... Uma precisa da outra, é preciso a bonança depois da tempestade. Como tão bem disse Gabriel... Ambos eram virgens, ela de corpo ele de coração.

Quanto à história, aqui se vê que o autor fez pesquisa, o livro não é somente a relação dos dois, lógico que é um ponto central mas não é o único. O autor fala sobre Dante e a sua Beatriz, sobre a obra Divina Comédia assim como toca em alguns pontos da obra, da viagem de Dante ao Inferno, Purgatório e o Paraíso, esta pesquisa em particular está bem presente não só no seminário de Gabriel, como na palestra e até em alguns diálogos dos protagonistas. O autor também coloca na sua escrita, outros livros e autores, pintores.
Outra situação do livro é o dilema de uma relação entre aluna e professor, das suas consequências se fosse descoberto.

Só uma cena me deixou com um gostinho de quero mais que foi a última. Compreendi porque teve que ser assim, compreendi toda a sua envolvência, antes e o depois mas queria mais... Queria toda a paixão de Gabriel, aquele lado mais "animal" que a personagem tem, que aqui não esteve presente... Mas compreendo por quê! Quem sabe no próximo.

Agora é esperar pelo 2º livro que sai já no próximo mês e pelo próximo ano, onde sairá o último da trilogia.
Há aspectos que se soube neste livro, que estou curiosa para ler como é que o autor irá resolve-los, e um dos pontos deixou-me triste mesmo compreendendo o porque de ter sido realizado, nele está um dos pontos alto da culpa, do "não mereço ser feliz" de Gabriel.

Recomendo, surpreendeu-me, não esperava que me agarra-se tanto, mas cheguei ao ponto de querer ler para saber mais, mais e mais.

Em 5 estrelas, dei 4! Boas Leituras.

Opinião sobre "Um Amor Quase Perfeito" de Sherry Thomas

Sinopse:
Durante dez anos Camden e Gigi, Lorde e Lady Tremaine, tiveram o mais perfeito dos casamentos, baseado na cortesia, no respeito e… na distância. Um segredo, uma traição e um oceano separa-nos desde o dia seguinte ao seu enlace. Gigi vive na bela mansão londrina do casal, enquanto Camden se estabeleceu em Nova Iorque. Nenhum se mete na vida do outro.
Agora as coisas vão mudar. Gigi decidiu agarrar-se à sua última oportunidade de ser feliz e aceitar a proposta de casamento do seu pretendente, Lorde Frederick. Assim, escreve ao marido, enviando-lhe os papéis do divórcio. Mas em vez de devolvê-los assinados, Camden apresenta-se à porta da mansão de Londres para lhe oferecer um acordo: vai conceder-lhe o divórcio, mas antes Gigi deve dar-lhe um filho, um herdeiro. Se ela não aceitar, ele não lhe concede o divórcio. Gigi aceita, mas impõe um período de um ano.
Um ano em que se acumulam as lembranças da paixão que outrora os uniu, um ano em que segredos são revelados, um ano em que o desejo volta mesmo contra vontade, e um ano em que ambos devem decidir se o casal mais admirado de Londres deve voltar a apaixonar-se... ou separar-se para sempre.

Opinião:
Um Amor Quase Perfeito, deve ter sido dos poucos livros que no decorrer da sua leitura esqueci que era de época, não só pela escrita da autora, como todos aqueles "salamaleques" da altura só aconteciam quando de situações sociais, assim como os protagonistas tratavam-se pelos seus respectivos nomes e por "tu", só lançando o Lorde, Lady ou o você, quando estavam chateados um com o outro.
Quando li opiniões sobre o livro, fiquei a saber que o mesmo andava entre o presente e o passado, e isso foi algo que me deixou um pouco apreensiva, sou sincera mas esse pagina sim, pagina não entre o passado e o presente (ok exagerei um pouco), não criou qualquer conflito interior, nem a mim nem a todas as deusas que possam existir em mim. Senti como se fosse o desenrolar de duas histórias diferentes com os mesmos protagonistas, ao mesmo tempo que ia sabendo como se resolvia o conflito em que se encontravam, ia sabendo os motivos que levaram a esse conflito. Gostei, só temos que estar com muita atenção às datas, muita atenção.

A escrita da autora é muito boa, envolve o leitor e faz-nos querer saber mais, criou excelentes personagens, de carácter forte e decidido.
As personagens, eram muito jovens quando do acontecimento que os levou à separação, ele um jovem orgulhoso, ela uma jovem imatura, ele não compreendeu um acto e ela jogou com as armas que tinha, ambos magoaram, ela antes do casamento, ele depois do mesmo.
Agora podem perguntar... Quem eu acho que teve a culpa? Os dois...
Quando da leitura das primeiras páginas e com a força da escrita da autora, eu senti o desprezo, o quase ódio e até o nojo que Camden dizia ter pela mulher, chegava a ser tão palpável que me perguntava... Porque é que um homem ainda jovem, um homem que podia voltar a casar, queria um filho da mulher que desprezava, sim, pode-se dizer que foi uma pergunta ingénua, que lá no fundo ele a amava e era só um pretexto para não dar o divórcio mas neste ponto, nesta observação, devo admitir que a culpa é mesmo da autora, pois com a sua escrita levou-me a questionar esse motivo.
Porém com o decorrer do livro, tudo começa a ficar mais claro. Achei que a vingança foi demasiado cruel, fazendo sofrer aos dois, cheguei a cogitar que o acto teria sido muito pior, óbvio que não foi bonito, claro que a Gigi não o deveria ter feito mas a primeira impressão, a forma dela dizer tudo o que pensa, a forma como se conheceram levou o Camden a não acreditar no amor dela e a sentir-se como se sentiu.
Gigi, cometeu um acto que há partida sabia que não o deveria cometer, mas quem sou eu mesmo em livro, para apontar o dedo a alguém que fez algo por amor, podemos dizer que ela "atirou barro à parede a ver se cola", no meio de tudo, não o obrigou. Foi por esse motivo que nunca compreendi a magnitude da vingança de Camden, ela sofreu não só de amor mas também de corpo (quem leu o livro vai perceber). Não consegui criticar quando Gigi pediu o divórcio e o motivo para o requerer, nem das primeiras escolhas que fez, quem gosta de ser magoado uma segunda vez, quem gosta de pedir uma segunda oportunidade a alguém que nunca lhe deu? É complicado!
Duas personagens fortes, que se complementavam uma à outra mas não queriam admitir, que se amam para além da razão e dos anos mas que terão que se perdoar um ao outro e a si mesmos.

No meio de todas estas letras e palavras, quem me surpreendeu mesmo, foi a mãe da Gigi, quem diria. Quem diria mesmo.

O que mais posso dizer, nada. Um excelente livro, que me fez esquecer que é de época e que desfrutei cada página, recomendo.

Em 5 estrela, dou-lhe 4. Boas Leituras.

Opinião sobre "À Luz da Meia-Noite" de Sherrilyn Kenyon

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Informação da Série "The Dark-Hunters" e opiniões dos 13 livros de Sherrilyn Kenyon


Conheci esta autora, quando resolvi adquirir um pack onde vinha o primeiro da série juntamente com o livro "Recife" da Nora Roberts, na altura comprei mais por causa do livro da Nora, porém achei que valeria a pena e se não gostasse não chorava muito o dinheiro!
Quem lê a saga, sabe que o primeiro livro nada tem a ver com a mesma, isto é pouco nos dá a conhecer o mundo dos "Dark-Hunters" porém para primeiro livro, o livro que me levou a conhecer a escrita da Sherrilyn foi muito bom, deixando-me completamente rendida à saga, de uma tal maneira que foi logo adquirir o seguinte, esse sim, já "tocava" no mundo dos Dark-Hunters e o qual me foi apresentado a personagem que mais "amei", Acheron!

Um pouco da história no seu global. 
Cada livro retrata um guerreio, um Deus, um ser. A própria Saga é "dividida" em Dark-Hunter, Dream-Hunter e Were-Hunter... Predadores da Noite, Predadores dos Sonhos e Predadores dos Homens, em português, devo admitir que a principio demorou um pouco a entrar nesta "divisão" mas como se diz, "primeiro estranha-se, depois entranha-se" e aconteceu isso comigo. Também entram nas histórias, nos livros muitos Deuses Gregos, Romanos e Atlantes.
Como é lógico, temos os humanos mas também uma "raça" chamada Apollites que mais tarde se podem tranformar em Daimons.

Dark-Hunter (Predadores da Noite) - Normalmente são guerreiros antigos, desde Romanos, Celtas, Gregos, que por algum motivo foram brutalmente assassinados, e na hora da sua morte venda a alma a Artémis, Deusa Grega da fertilidade, caça, parto e pragas, os transformando em Dark-Hunter, homens imortais, sem alma que vivem de noite (o sol faz-lhe mal), e um dos motivos para existirem é exterminar o Daimons. 
Artémis é irmã gémeas do Deus Apollo.

Dream-Hunter (Predadores dos Sonhos) - São Deuses, entrar nos sonhos dos outros sejam humanos, Deuses ou predadores, para darem um pouco de paz, porém este dividem-se em duas "classes" mas para não entrar muito "por ai", basta dizer que uma das "classes" são os renegados, os "bad boy"...

Were-Hunter (Predadores dos Homens) - Como explicar, pudesse dizer que são um variante dos Apollites, foram "criados" quando um rei, que se apaixonou-se por uma mulher Apollites e conhecendo a sua maldição, sendo ele também um mágico (se a minha memória não me atraiçoa), fundio o ADN dos Apollites com animais. Aqui também há duas "classes" diferentes, os que a sua essência é humana, e os que é animal.

Apollites - Filhos de Apollo, criados por este. Porém quando lhe mataram a amante humana e o filho, ao 27 anos da mesma, lançou-lhe a maldição que todos eles só vivem até aos 27 anos e como não os queria ver e sendo ele o Deus do sol, morriam se andassem de dia.

Daimons - São os Apollites que para não morrerem ao 27 anos, começavam a consumir alma humanas.

Até este momento em Portugal, foram editados 15 livros. 

1º - Amante de Sonho (Fantasy Lover): Julian e Grace, neste livro ainda não nos é apresentado o mundo dos Dark-Hunter, foca-se sim na maldição de um guerreiro, este ficou preso num livro e foi transformado em escravo sexual, e será Grace quem tentará quebrar essa maldição. Devo desde já informar, que todos os homens desta série são digamos que lindos.

2º - Prazer da Noite (Night Pleasures Hardback): Kyrian e Amanda, foi aqui que conheci pela primeira vez o Predador da Noite, Kyrian guerreiro que foi atraiçoado, o que o levou à sua própria morte e Amando uma mulher que "quer" ser normal e não ter nada a ver com uma família ligada ao paranormal. Mas vesse envolvida com um guerreiro imortal e que tudo fará para lhe devolver a alma. Aqui conheci o protagonista do próximo livro.

3º - O Abraço da Noite (Night Embrace): Talon e Sunshine, neste livro foi-me apresentado mais dois predadores da noite, que terão os seus próprios livros, Zarek e Valerius. Este livro descreve-nos o envolvimento de deuses na libertação da deusa da destruição, Talon e os restante, irão fazer tudo para que isso não aconteça, é aqui que comecei a ter um pequeno/grande "fetiche" pelo enigmático e maravilhoso Acheron, chefe dos predadores.

4º - Dança com o Diabo (Dance With The Devil): Zarek e Astrid, este será um dos predadores que mais sofreu em vida... Depois de fazerem com que ele cometesse alguns erros no livro anterior, Artémis decretou a sua morte mas alguém de um enorme coração, consegue dar a volta e colocar a ninfa da justiça Astrid no caminho de Zarek, será esta a decretar a sentença da sua vida. Foi dos melhores livros que li, adorei este guerreiro.

5º - O Beijo da Noite (Kiss of the Night): Wulf e Cassandra, é neste livro que tomamos conhecimento da perspectiva dos "vilões" da série, Cassadra é última da linhagem com o sangue de Apollo e o destino do mundo está num acto que ela terá que realizar! Wulf, pareceu-me dos pouco predadores que não odiava o mundo, a sua transformação foi ligeiramente diferente dos restante. Gostei de saber como é que uma raça vive, sabendo que morrerá aos 27 anos.

6º - Jogos na Noite (Night Play): Vane e Bride, primeiro livro de um Were-Hunter, predadores dos homens. Um dos livros com mais carga erótica, não fosse ele um lobo, Bride, uma mulher um pouco acima do "ideal" para muito homens, mas não para o lindo e maravilhoso Vane. O transformar-se em lobo, irá trazer algumas peripécias.

7º - Sedução na Noite (Seize the Night): Valerius, romano, cheio de "não me toques", agarrado às tradições, Tabitha, uma mulher gótica, sem os "não me toques" e dona de uma sex shop, não podia ser um par mais diferente. É neste livro que a história muda, há acontecimentos que irão transformar todos, foi dos livros mais intensos que li, foi dos livros que me levou lágrimas aos olhos.

8º - Pecados na Noite (Sins of the Night): Alexion e Danger, foi um livro diferente, sei que para muitos leitores o livro foi fraco sem a emoção e a adrenalina que o anterior tinha porém para mim foi perfeito por isso. Depois de sair de um livro que nos leva ao rubro, é muito bom entrar num mar calmo e azul. Lex é alguém muito especial, alguém que me fez sentir um enorme carinho. É neste livro que vejo a grandeza, o enorme coração de Acheron.

9º - À Solta na Noite (Unleash the Night): segundo livro de um Were-Hunter. Wren mais um "bichinho" que me chegou ao coração, somos incapazes que não ter um carinho especial por ele e Maggie, mulher à altura deste homem. Neste livro volta a aparecer uma das personagens que mais me despertou a curiosidade, sem contar com o Ash, Savitar o enigmático surfista que só ama duas pessoas no mundo e cá para mim sei quem são. É um livro que me surpreende no final, não estando nada à espera do que aconteceu.

10º - O Lado Negro da Lua (Dark Side of the Moon): terceiro livro de um Were-Hunter, porém Ravyn também é predador da noite, pois vendeu a sua alma à Artemis quando da sua morte e Susan, jornalista. Neste livro o que mais gostei foi da personagem feminina, ela era mordaz, irónica e de uma grande personalidade, assim como alérgica a gatos... Pior é que Ravyn transforma-se em gato!

11º - O Caçador de Sonhos (The Dream-Hunter): primeiro livro de um Dream-Hunter, aqui conheci uma personagem, ainda que fosse adolescente, que será muito importante no livro da Acheron. Arik foi um Oneroi, deus dos sonhos porém depois de um acto, provocado por ele ou não, passa a ser um dos piores skotos, podesse dizer que é um deus renegado e Geary, uma humana arqueóloga, que o seu objectivo de vida é descobri a Atlântida.

12º - O Diabo Também Chora (Devil May Cry): Sin, deus atraiçoado, roubado. E quem cometeu tal acto será alguém que estará bem ou mal, ligado a ele, Katra filha de uma pessoa muito especial. Há momentos neste livro de um enorme carinho e amor, há encontros, há recriminações e desespero. Um maravilhoso livro. Neste livro apareceu o protagonista do 14º livro, uma personagem que nos deixou com água na boca, e com uma vontade enorme de ter o livro nas mão.

13º - À Luz da Meia-Noite (Upon the Midnight Clear): Adron e Leta opinião AQUI.

15º - Acheron (Acheron): Acheron (Ash para os amigo) e Tory. Um livro que merece um post só dele, só digo que foi um dos livros mais intensos que li.