Sinopse AQUI |
Começo por dizer que... Recuperei do último livro da autora
e do "trauma Conn", esse "trauma" profundo que o
protagonista do livro A Conquistadora causo na minha maravilhosa deusa interior
(sorry mas até me esquecer da deusa interior de 50 Sombras, não consigo para de
a utilizar e não li os livros), na minha essência como mulher pensante, esse
foi curado pelo maravilhoso Sterling que mesmo com seu mau humor, no seu
"sou um duque", no nariz empinado e no "não vou amar
nunca", conquistou-me e colocou Conn bem fundo, no inferno onde ele
deveria ter acabado o livro. Sim, Conn é um ódio de estimação.
Depois deste meu pequeno "destilar" de veneno
sobre a outra personagem e de ter recebido um rebuçado do mais doce que há,
posso dizer que a escrita da autora continua excelente, fluida, de leitura
agradável e cativante que nos prende no "quero saber mais", no
"quero saber como ela vai resolver as coisas", e no "ele vai
perdoar quando souber?"...
Atenção, a restante opinião pode conter spoilers.
Quando procurei opiniões sobre o livro no site
goodreads.com, li algumas desagradáveis em relação à personagem feminina.
Laura, era uma mulher de 20 anos, uma mulher que para
receber a herança da casa onde morava com os irmãos, tinha que casar até ao seu
aniversário, isto é, tinha 3 semanas para encontrar um noivo.
Sterling, um homem que cresceu com uma grande amargura. Quem
não ficaria amargo, se o seu pai o tivesse vendido e se a sua mãe não tivesse a
coragem para o impedir, homem que sofreu nas mãos do tio tirano, muitas vezes
até para proteger a própria prima.
Foram estas duas personagem que a certa altura do livro se
encontram, ela com toda a sua memória, ele sem se lembrar de quem era.
É verdade que podemos dizer que Laura, mente, que tenta a
todo o custo levar o homem que encontrou na floresta, sem se lembrar quem é a
fazer o que ela quer. A casar com ela, a ser reitor no povoado, resumindo ela
tentar "fazer" o homem dos seus sonhos, que sou eu para a criticar
para mais naquela época o tentar construir uma vida segura para ela e para os
irmãos? Eu não consigo, mesmo que esteja a falar de uma personagem. Se medir
tudo, ela prejudicou-se mais a ela, do que todos os outros, mesmo no meio dos
enganos, das mentira a única que teve que arcar com as consequências foi ela
mesmo.
Quanto ao "amadurecimento" de Sterling, pareceu-me
que no meio da perda de memória, começou a redescobrir-se mesmo sem dar isso,
como tão bem Laura referiu quando estava com ele em Londres, o homem que ele
foi enquanto não se lembrava de nada, deveria ter sido o homem que ele se
transformaria se tivesse crescido com o amor da mãe.
Porém depois de recuperar, Sterling voltou a sentir a mágoa,
o rancor pela mãe mas aqueles dias que passou com Laura, na sua casa de
infância, abanou o "Demónio de Devonbrooke" fazendo-o demonstrar que
não era tão frio como queria parecer e tinha um coração enorme, mesmo que o
quisesse afogar dentro do peito.
Houve alturas na 2º parte do livro que fiquei com o coração
apertadinho e com uma lagrimazita nos olhos, algo que não é normal em mim. Uma
foi quando ele constatou que o afastamento de Laura e dos irmãos, lhe estava a
apagar a luz, a alegria e cada vez ela estava mais triste e mais sozinha,
levando-o a... É melhor lerem o livro.
A outra foi quando ele leu o carta que Laura lhe deixa,
sentir a emoção dele ao mesmo tempo da dela, foi de "cortar o
coração" mas tudo se resolve.
Ah!!! Não posso esquecer dos irmãos da Laura e dos dois
fieis empregados.
A Lottie, que terror de criança mas no meio de todo esse
terror, ela só tinha medo de perder a irmã para um estranho e sempre que fazia
uma asneira para atingir Sterling, só saia confusão.
George, um rapaz que queria ser o homem da casa mas a sua
idade ainda não o deixava porém tentava por todos os meios proteger as irmãs.
O casal maravilhoso Dower e Cookie, o que eu ri com esses
dois, ele com a paranóia que Sterling era um perigoso assassino e ela, porque
já tinha visto tudo num homem... Ou talvez não fosse assim.
Concluindo, gostei deste livro, fiz as pazes com a Teresa
Medeiros e não me arrependo de o ter comprado. Depois do livro A Conquistadora,
não pensava dizer isto mas... Venho o próximo, cá estarei para comprar.
Em 5 estrelas, dei 4... Acho porque ainda não me esqueci do
livro anterior.
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