quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Opinião sobre "Ligeiramente Casados" de Mary Balog

Sinopse:
Como todos os Bedwyn, Aidan tem a reputação de ser arrogante. Mas este nobre orgulhoso tem também um coração leal e apaixonado - e é a sua lealdade que o leva a Ringwood Manor, onde pretende honrar o último pedido de um colega de armas. Aidan prometeu confortar e proteger a irmã do soldado falecido, mas nunca pensou deparar com uma mulher como Eve Morris. Ela é teimosa e ferozmente independente e não quer a sua proteção. O que, inesperadamente, desperta nele sentimentos há muito reprimidos. A sua oportunidade de os pôr em prática surge quando um parente cruel ameaça expulsar Eve de sua própria casa. Aidan faz-lhe então uma proposta irrecusável: o casamento, que é a única hipótese de salvar o lar da família. A jovem concorda com o plano. E agora, enquanto toda a alta sociedade londrina observa a nova Lady Aidan Bedwyn, o inesperado acontece: com um toque mais ousado, um abraço mais escaldante, uma troca de olhares mais intensa, o "casamento de conveniência" de Aidan e Eve está prestes a transformar-se em algo ligeiramente diferente...

Opinião:
Quando li pela primeira vez o titulo do livro, soltei uma pequena gargalhada e perguntei-me como é que se pode ser "ligeiramente" casados? Ou se é ou não, não há "ligeiramente"... Certo? 
Depois de ler a sinopse revolvi enveredar por esta autora, sim foi este livro que me fez começar a ler Mary Balogh. 
Vamos lá ao "ligeiramente", foi um casamento de conveniência, foi um acordo entre Eve e Aidan, foi a única forma que Aidan encontrou para não faltar à promessa que fez a um colega de armas no seu leito de morte e ajudar Eve a salvar os seus "patinhos feio". Porém um casamento que era para ficar nos segredos dos Deuses, foge ao controlo dos dois o que os leva a algumas situações.

Aidan... Capitão Aidan, surpreendeu-me, como se diz na gíria portuguesas "saiu-me melhor que a encomenda", foi bastante engraçado vê-lo abrir muitos os olhos a determinadas situações, para as quais não estava habituado, vê-lo a aceitar uma ou outra situação que não era habitual acontecer na época, e principalmente vê-lo a trocar os pés pelas mãos no que toca à sua esposa, porque esta não fazia aquilo que ele esperava. Porém o que mais me "derreteu" o coração foi, ver como é que um homem daquele tamanho, seja em altura como em largura, consegue ter um coração tão lindo e amar acima de tudo, assim como voltar a sorrir. 
Neste livro há a constatação que nem mesmo os homens podia ser o que queriam na vida, foi um momento triste saber os motivos do afastamento dos 2 irmãos mais velhos. 

Eve, mulher independente, que sempre resolveu tudo sozinha sem o apoio de ninguém, quando se vê numa situação difícil, resolve abrir mão de um grande amor e casar com o capitão que lhe trás a noticia da morte do irmão. Eve pensa que "fechou a porta" a alguns sonhos pelo bem dos seus "patinhos feios" mas será que foi mesmo assim ou começa ela devagar e aos poucos, a amar o marido? Será que com pequenos gestos, olhares, sorrisos, toques e com o constante apoio do Aidan, ela começa a ama-lo?? 
É certo que... Ele muitas vezes falava demais e o que não devia mas sabem que é nesses momentos que ela mostra a força e a teimosia que tem! Cheguei a pensar no decorrer do livro, que Aidan não percebia como Eve funcionava ao contrário do Duke de Bewcastle.

Este foi um amor que cresceu lentamente, foi alimentado... Não aquela paixão avassaladora que conhecemos em muitos livros, gostei desse pormenor.

Ah! Como nos livros anteriores, houve alguém com que "embirrei" um pouco, mesmo percebendo que ele não deve ser tudo o que mostra, esse alguém foi o Duke de Bewcastle, já quanto à Freyja comecei a gostar um pouco dela.

O que dizer mais, nada! Um excelente livro, que me faz perguntar à Editora Asa, quando sai o livro do irmão Rennulf Bedwyn.

Em 5 estrelas, dei 4. Boas leituras.

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