terça-feira, 16 de setembro de 2014

Opinião sobre "Teias de Cinzas" de Camilla Läckberg

Sinopse:
Outono em Fjällbacka. Um pescador que acabou de recolher os ovos de lagosta que lançara ao mar está em estado de choque. No deck do barco jaz agora à sua frente o corpo inerte de uma menina. Enquanto Erica Falk desespera no seu papel de mãe, Patrick Hedstrom é mais uma vez chamado a desvendar o mistério daquela morte que vai afectar de forma devastadora a vida de muita gente que lhe é próxima. E enquanto a investigação vai decorrendo, os mistérios continuam: que pasta negra era aquela que a menina tinha no estômago quando foi autopsiada? Quem atirou cinza para um bebé que ficara por um momento num carrinho à porta da loja onde a mãe tinha ido fazer compras? Que cinzas eram aquelas que atiraram à bebé do próprio Patrick Hedstrom? Perguntas a que só a investigação da competente equipa liderada por Patrick Hedstrom poderá responder.

Teia de Cinzas é o terceiro livro de uma série e é o primeiro que irei dar opinião.

Opinião:
Em Teia de Cinzas tudo está presente, os colegas, os chefes e a família, o crime e os assassinos. Devo dizer que o que mais me dá prazer em livros policiais, é formar teoria, perceber pequenos apontamentos deixados pela autora, vistos pelo leitor mas não pelo policial da trama. 
A morte do livro não é fácil de encarar, não que a morte seja fácil mas sendo uma criança, irá mexer com as personagens, principalmente com Patrik e com Erica que foram pais recentemente de uma menina, a Mia. 
Dos três livros que li este foi o livro que mais me prendeu, queria ser surpreendida e por esse motivo não “espichei” os meus olhos para umas páginas mais à frente, ficando contente quando reparei que tinha acertado o autor do crime, modéstia à parte, são poucas as vezes que não acerto!
Também vamos descobrindo como Erica e Patrik se adaptam à realidade de serem pais, assim como se encontra a vida da irmã de Erica, que atravessa um período muito complicado.

Quanto à escrita…
Tenho que admitir que no primeiro livro, tive alguma dificuldade com a escrita da autora, não que não gostasse ou que tivesse algum problema em compreende-la mas estou até hoje, até ao terceiro livro a perguntar-me o que achei de diferente, quando a li pela primeira vez. Porém no decorrer do segundo livro e neste terceiro, essa dificuldade, essa “estranheza” desapareceu completamente, levando-me a ler com voracidade Teia de Cinzas, é mesmo para usar a famosa frase… “Primeiro estranha-se, depois entranha-se”. 

Série…
A sua vertente é policial. Juntamos aos habituais assassinatos, assassinos e policias, uma dose de vida familiar, uma paixão e temos uma série, uma autora que vale a pena acompanhar. Nos dois livros anteriores, Erica uma escritora e Patrik um polícia de uma pequena cidade costeira na Suécia, cruzam o caminho um do outro no decorrer da investigação de um crime, apaixonam-se, serão pais, tem que conviver com familiares problemáticos, críticos, com colegas incompetentes e chefes sem noção do ridículo. Bons ingredientes para um livro.

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